segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Servidores públicos e a nova Nobreza. Gastos públicos. Parte 2.


   Como prometido vamos continuar a nossa discussão iniciada na parte 1.
 
   Nesse contexto quais seriam os graves problemas gerados por manter uma classe com tantos privilégios e não produtiva? Podemos começar do começo e é o que vamos fazer.
 
   Em uma economia, na qual os equilíbrios são importantes para a manutenção de um mercado saudável e uma população consumindo com uma vida com o mínimo de conforto precisamos ter empregos e estabilidade financeira. Todos aqui conseguem entender essa premissa simples, pois ninguém consegue viver sem saber como vai estar sua vida amanhã. Dessa forma, qual a perversidade de uma economia "estatizada" como a nossa? A reposta é simples: a dívida. Trazendo para o nosso problema, temos que diferenciar uma coisa: PIB é diferente de arrecadação. Então, existe um dinheiro, gerado por impostos, que financia a máquina pública e é um valor limitado. Assim, essa quantia é utilizada para manter a máquina estatal, servidores, prédios, etc, além de investimentos no país, pagamento de benefícios e tudo que envolva a suposta gratuidade, grande balela, pois não há lanche grátis. 
    Dessa forma, o custo da máquina estatal  não está relacionado com a eficiência do serviço, apenas com o custo do serviço. Atualmente, segundo a reportagem http://goo.gl/0eqoxQ, temos um gasto, para o ano de 2012, de R$ 377,6 bilhões, de custeio e R$ 108,7 bilhões de investimento, enquanto a arrecadação foi de R$ 1,029 trilhão, http://goo.gl/O3G9xK. Isso significa que de todo o dinheiro que o governo arrecada 36,7% é para pagar estrutura, ou seja, basicamente pessoas, prédios e custos operacionais.
    Esse é o ponto importante, em um país onde os serviços são porcos, a eficiência é baixíssima e o gasto muito alto. Consequentemente o cidadão comum, inclusive os pobres, devem pagar impostos altíssimos e pagar pelos mesmos serviços virtualmente incluídos nos impostos como: escolas, plano de saúde, segurança privada, etc. Por consequência temos um paradoxo, como diminuir impostos, tendo que pagar uma estrutura engessada tão cara? Fácil, aumentando a eficiência, privatizando setores de mercado e demitindo servidores públicos em excesso. Só que para isso teríamos que tirar muitos privilégios desse mesmos empregados e entramos em rota de colisão com a indecente estabilidade. Então, o pagamento de funcionários públicos se torna uma prisão para o estado, pois a cada novo concurso teremos mais desses, que estarão protegidos até da sua própria incompetência simplesmente por causa de uma lei, e o inchaço do estado se torna uma via de mão única. Para pagar isso tudo o BACEN vai mandar imprimir dinheiro e o resto a gente já sabe.
     Da para imaginar a merda que isso vai dar no limite. Dívidas públicas altas impedindo uma diminuição de impostos, pobres com consumo limitado, ricos sendo sobretaxados para manter o equilíbrio das contas e investindo menos em empresas consequentemente gerando desemprego no mercado, mais burocracia, e em um futuro próximo, quando a crise aumentar é só você ler sobre Grécia e União Européia que irão entender, olhem especialmente a taxa de desemprego da Espanha e Grécia. Todo esse sistema irá ruir. Nesse ponto pode chegar algum jovem com a camisa do Che Guevara perguntar: "- Mas os pobres não irão passar fome por causa dos benefícios sociais e o governo do PT tirou 30 milhões da pobreza.". Meu caro, a resposta é simples. Quem você acha que paga esses benefícios? Impostos e estado. E a inflação de preços consequente desse processo? Todo mundo com dinheiro sem valor. Em uma situação de crise generalizada da economia você acha que quem vai se dar mais mal? Faça um esforço mental.

Aderson Lucas

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Servidores públicos e a nova Nobreza. Parte 1.

  
Antigamente a sociedade era dividida em três classes: Nobreza, os nobres de sangue, Clero, os sacerdotes e o povo, povão e burguesia. Cada uma dessas classes era engessada não havia, salvo raras exceções, trânsito de uma pior para uma melhor. Porém durante o processo histórico essa estrutura ruiu e as classes foram abolidas, pelo menos em parte. Assim, recebemos um mundo igualitários de pessoas livres, onde qualquer um pode ascender economicamente e blá blá blá. Chegamos ao tópico desse assunto, Brasil e sua nova nobreza: Servidores Públicos.
  Vamos a conceitos, basicamente o que era ser nobre na idade média?

"Nobreza é uma classe social, a qual possui mais privilégios reconhecidos e superioridade que os membros das outras classes na sociedade,..." 

   Tirando o fator hereditário, o que temos no serviço público? Uma classe de pessoas com direitos muito maiores do que a maior parte da população. Para isso precisamos entender um pouco quem são essas outras pessoas. Em uma nação existem dois segmentos específicos de trabalho: o público e o privado. Naquele se concentram os serviços públicos e pagos com o imposto pago pelos contribuintes, enquanto este produz riqueza, gera empregos e gera impostos. Então podemos dividir entre os gastadores e os pagadores basicamente, estes são a maior parte da população.
    Nesse grupo de empregados privados temos uma lei trabalhista engessada e velha, além de direitos limitadíssimos comparado com a poderosa 8.112, que protege, em excesso, os servidores públicos. Vamos criar uma tabelinha:


   Grupo que possui mais privilégios reconhecidos... Opa parece que temos uma nobreza pública. E para evidenciar o prejuízo que isso causa temos que ter em vista o papel de cada um deles. Enquanto o servidor privado gera riqueza, avanços inúmeros de tecnologia e preza pela eficiência no seu trabalho gerando preços competitivos para todos os consumidores, os servidores públicos geram serviços horríveis em diversos setores, limitam a competitividade de empresas públicas e geram despesas imensas para o estado. Segue uma avaliação interessante sobre o custo dos servidores para o Brasil: 
    
    Amanhã continuamos com o tópico. As consequências econômicas e sociais desses gastos.

Aderson Lucas

terça-feira, 30 de julho de 2013

Ler... É uma saída.

   

  Sempre fui uma pessoa preocupado com o conhecimento que tinha e isso tem a ver com meu nível de ceticismo. Por isso desde cedo tive o hábito da leitura como algo muito presente na minha vida e acho que todos deveríamos cultivar o hábito de ler. Agora vamos para o assunto sério.
  O papo vigente na sociedade, uma apologia exagerada da educação formal como salvadora da pátria, tem seus fundamentos em algo muito importante que posso resumir como: "Procure a verdade que a verdade os libertará.". O estudo serve para te manter livre, para dar a capacidade a um ser humano de entender os processos e ter capacidade de observar os eventos históricos e sociais com um pouco de crítica. No entanto o que acontece quando apenas aprendemos e não incluímos a busca pelo conhecimento no nosso cotidiano?
   Eu diria que nesses casos a educação é como uma bicicleta guardada e empoeirada no fundo da garagem, não serve de nada. A educação se tornou um altar na qual os humildes humanos depositaram o santo graal da salvação social, uma ideia tão vazia quanto o conhecimento de muitos sobre a PEC 37. Isso não quer dizer que não acredito na educação, acho até a melhor saída para todas a distorção de informação e presepadas noticiadas, além de dar plenos poderes a um cidadão livre de exercer plenamente seu papel. Mas temos que ter em vista a necessidade da leitura e d1o desenvolvimento do senso crítico senão será apenas, como disse, um diploma no fundo do armário.
   O que estou querendo dizer é: leiam fontes primárias e livros sobre os diversos temas de interesse. Pesquisem sobre os autores e ideologias e se armem com todo o conhecimento possível para assim se tornarem realmente livres. Estudem e desconfiem de tudo e todos, cada leitura e cada conhecimento adquirido é um tijolo em uma parede infinita, nunca vai ficar pronta, mas pelo menos uma parede com 100 tijolos é mais firme do que uma sem tijolo nenhum.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A privatização salvou o Brasil. Parte 2

    
Imagem: http://goo.gl/mv147d

   Como havia começado a falar na parte 1, a privatização é algo bom para o Brasil. Assim vamos continuar a falar sobre a telefonia. Como era a telefonia quando era estatizada? Já aviso, não há piadas nesse texto.
   1) Milagre da linha: Antigamente para conseguir uma linha telefônica você teria que pagar uma balela de R$ 1.197,00 em 1997. Isso mesmo meus caros por uma linha que hoje você ganha de graça dependendo da operadora. 
    2) Vocês sabiam que tinham que declarar telefone no imposto de renda, pois com a linha você se tornava acionista e ainda tinha que ganhar em concorrência o direito a uma linha? E sabe a quem você podia reclamar se o serviço fosse uma porcaria? Ao governo, como disse nenhuma piada é tudo sério. E sabe qual a opção caso não gostasse do serviço? Nenhuma era botar o rabinho entre as pernas e aguentar calado.
   3) Atualmente o Brasil possui mais linhas telefônicas do que gente no país e ainda tem muito saudosista que inventa um monte de balela sobre a privatização das telefonias. Se você sente falta da Telebrás, vendo minha linha de celular por R$ 1.000 e faço um PTista feliz.
Fonte: http://goo.gl/ysv42W
    O último exemplo citados os bancos estaduais. Muita gente reclama por causa de demissões, entreguismo e blá blá blá. Porém além da perversidade do governo possuir o controle do crédito, como visto no post sobre inflação, tínhamos muita corrupção financiada com dinheiro desses bancos. Aos fatos:
    1) Os bancos públicos sacavam a descoberto do Banco Central, que tinha de imprimir dinheiro para sanar as dívidas geradas. Lembram da inflação?
    2) Os governadores utilizavam irresponsavelmente para corrupção e gastos excessivos, que atrelados a ineficiência geraram um rombo enorme, deixando sua marca na dívida pública do país.
     3) Contribuíram muito para a crise bancária ocorrida, infelizmente salva pelos PROER e PROES, e não ajudaram o Brasil a se desenvolver investindo errado, politicamente direcionado, como o BNDES né Eike Batista, além da falta de transparência.



    Enfim, depois de um post em duas partes espero ter mostrado que muitas das privatizações foram vitais para o Brasil e existe muita mentira sendo dita pela mídia de esquerda e alguns partidos sem caráter. Mesmo assim existem críticas a essas privatizações que devem ser feitas, como o modelo de privatização que bloqueia setores e impede a entrada de novos atores na concorrência. Bom, ainda existe muita coisa para fazer no Brasil e acredito existirem empresas com motivos de sobra para serem privatizadas. Pelo menos a Dilma e o PT caíram na real e perceberam que só a privatização salva. Se até socialista sabe disso, o que estamos esperando?

“Nós hoje estamos numa momento importante que é a votação da MP dos Portos, que em por objetivo abrir os portos brasileiros ao investimento privado gerando competição, maior eficiência e modicidade nos custos.”
Dilma "Estela" Rousseff

Aderson Lucas

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A privatização salvou o Brasil. Parte 1

   

    Ouvimos muito um discurso demonizador da prática da privatização de empresas no Brasil. Digo isso com tranquilidade, as privatizações salvaram o Brasil. Esses papos de entreguismo, venderam o país, perda da soberania é tudo besteira de gente que não entende nem observa indicadores ou processos econômicos. Assim, vamos colocar os dados para tentar esclarecer esse assunto bobo e poluído por um discurso irresponsável e mentiroso da esquerda brasileira.
    Primeiro temos que entender o processo, o que seria a privatização? Nada mais do que transferir a instituições de direito privado o controle de setores e empresas que até então eram de direito público. Dessa forma, várias empresas podem entrar no setor e o mercado vai criar a competição necessária para melhorar e gerar desenvolvimento para toda a sociedade. Simples assim, o que falarem fora disso é besteira. No caso do Brasil as mais famosas são a Vale do Rio Doce, o setor de telefonia e os bancos estaduais. Vamos falar sobre essas e as que a Dilma está fazendo atualmente.
      A Vale do Rio Doce era uma empresa nas seguintes situações:
      1) Resultados:

      Desde a privatização o lucro da Vale, chegou a aumentar 7000% em 2011 e mesmo em 2012 quando houve uma queda de receita, provavelmente à crise crise econômica, o valor é 1500% do valor da época da privatização. A Vale é uma empresa muito mais rentável e isso gera muito mais impostos para o estado que supera de longe o pífio lucro de 319 milhões de dólares.
     2) Vale era cabide de empregos: Como uma boa instituição pública muitos empregos eram dados a partidários políticos e usados para conseguir favores. Soma-se a isso os funcionários serem servidores públicos, a nova Nobreza, que possuíam regalias inúmeras o que dificulta para a empresa em um mercado dinâmico ter uma relação flexível com seus funcionários e impossibilitada de demitir sem um motivo muito grande. Devemos dizer também que estabilidade não garante eficiência de mercado, muito pelo contrário.
       3) Preço de Venda: Isso é outra balela, existe um artigo de alguém mais entendido do que eu para falar sobre isso: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,preco-de-banana-ministro,672897,0.htm.  
        Bom pessoal, acabei com a Vale por hoje, amanhã continuo a falar sobre o restante. Leiam e estudem parem de ideologias infantis e bobas.

terça-feira, 23 de julho de 2013

As cotas e a paranoia do curto prazo.

   

O que dizer sobre as cotas. Eu acredito que há muita ideologia por trás desse processo e vejo poucas informações no discurso todo. Como entender as cotas? Pelo resultado das notas dos grupos criados? Acho que não, pois os estudos ainda são controversos tanto para um lado quanto para o outro.

Estudo que mostra que os cotistas são melhores: http://encurta.com/1248ec
Estudo que mostra que os cotistas são piores: http://encurta.com/cf3

    Quem sabe olhar pela inclusão de negros na Universidade, ou quem sabe pela ideologia de reparação social. Eu acredito que essas visões estão erradas. O pior de tudo é criarmos na sociedade uma separação em raças e classes e isso é muito perigoso. Por que acho que as cotas são um grande erro? Porque isso rotula pessoas e deixa de lado os verdadeiros problemas do nosso país.
      Vamos por mitos:
      1) Reparação histórica: Essa é uma grande bobagem. Prestem atenção, isso pressupõe que todos os brancos do Brasil são descendentes de escravistas e todos os negros ou pardos são descendentes de escravos. Isso é verdade? Claro que não. Nosso país é extremamente miscigenado e arrisco dizer ser uma parte da população negra e parda ser descendente de brancos escravistas, assim é injusto dividir a sociedade dessa forma. Até os Japoneses seriam escravistas por essa visão. Por outro lado, existiram negros que possuíam escravos, e aí? Como fica? Portanto é uma falácia a da reparação histórica entre raças. Para finalizar esse argumento, uma verdadeira reparação deveria incluir todos os negros, mas por que só os negros que optam pela universidade, enquanto os negros com outras formas de pensar e viver sem Universidade seriam excluídos? Por isso digo, é uma grande bobagem.
        2) Vai diminuir a desigualdade racial: Essa é outra grande besteira, pois mesmo sem as cotas a nossa sociedade já diminui as desigualdades raciais naturalmente. Com uma melhora dos serviços, qualidade e não quantidade, e mais oportunidade de mercado isso poderia ser mais acelerado. Os processos sociais levam tempo e na história a espécie humana cometeu uma variedade de besteiras, por isso leva tempo para se restabelecer algumas situações estruturais como a questão racial. 
         3) São coitados e precisam de uma ajuda: Isso é outra lenda, pois não existem coitados no meio desse povo brasileiro, independente da cor da pele. As pessoas que conseguem com seus méritos, mesmo atrapalhados pelo governo devem ser respeitados e não tratados como coitados sem capacidade. E por mais bobo que parece ter pessoas falando isso, esses guerreiros são maioria, ao contrário de uma horda de bandidos socialmente criados. Portanto, devemos dar condições para todos poderem lutar com suas forças e não dar esmolas e nos tornarmos os benfeitores vaidosos de um povo fraco.
       Enfim, existem outros pontos para debater, mas por enquanto esses são suficientes. Outro ponto, como disse no título, é um processo muito comum na sociedade brasileira o imediatismo. Temos a ilusão que podemos resolver tudo do dia para a noite. Fomos omissos no passado e as atuais gerações estão pagando pela nossa falta de longo prazo no passado. O discurso de que hoje existe uma geração perdida e precisamos fazer alguma coisa é bonito na literatura, porém o presente é o resultado de um longo prazo passado e cada vez em que o futuro é esquecido perdemos uma geração futura. Essa vontade impulsiva deve ser freada senão seremos eternamente o país do futuro. Chega, devemos pensar em como, mesmo sacrificando uma geração, podemos salvar todas as outras. Políticas como as cotas nos retardam a ver os problemas educacionais, culturais, estruturais e esquizofrênicos da sociedade brasileira.
       Amigos, peço que pensem direito na relação entre longo prazo e curto prazo, pois enquanto a visão de curto ganhar, podemos até colocar remédio no machucado ao cair da bicicleta, mas no caso do Brasil, a bicicleta vai continuar sem freios, pneus furados e um terreno irregular.

Aderson Lucas

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A farsa da história do Brasil...

   

   Nesses dias, lendo o livro do Leandro Narloch, O Guia Politicamente Incorreto da história do Brasil, consolidei o que já suspeitava, a nossa história é uma farsa.
    Há algum tempo, comecei a pesquisar um pouco mais sobre história e encontrei um sinais claros de que os fatos foram substituídos por uma sombra estranha e os personagens e situações possuíam um viés muito específico. Recentemente passei a prestar atenção a algumas práticas na Universidade de Brasília, e juntando os pontos foi fácil entender. O meio acadêmico foi infectado com pensamentos de esquerda e com isso perdemos grandes cientistas e recebemos militantes ideológicos em uma fábrica de más intenções e trapaças intelectuais. A nossa história está escrita como um filme bonitinho onde existe o oprimido, proletário, criador de sociedades igualitárias, como Zumbi e o quilombo, logo volto a ele, e o opressor malvado, branco, hétero, sádico e burguês. Assim tudo no Brasil se resume a isso: Portugueses x Índios, Brancos x Negros, Escravos x Senhores, Trabalhadores x Patrões, Guerreiros da Democracia x Ditadura, etc. O problema é que infelizmente para a nossa esquerda existem pesquisadores sérios.
     Nesse livro, o autor, um jornalista, faz um apanhado bem detalhado e com vasta referência bibliográfica, todas listadas no livro, explicando a história do Brasil com detalhes que a tornam muito mais interessante do que o mundo cor de vermelho. Ele começa falando sobre a época da descoberta e derrubando mitos muito ingênuos de quem nunca conheceu os índios, como sua pureza, bondade, convivência pacífica com a natureza e como esse humanos, vivendo no paleolíticos, na verdade se matavam bastante e não foram enganados por Portugueses malvados, apenas tiraram proveito dos estrangeiros e vice-versa. Na verdade não houveram santos nessa história, muita coisa é lenda, os próprios índios utilizavam fogo nas matas para caça e limpar áreas, sorte que não eram muitos, e mataram muitos portugueses nesse processo, bem ao contrário do índio vítima que foi coagido a aceitar espelhos e eram ingênuos ao acreditar nos homens brancos. Tudo uma grande mentira ideologia. 
    A partir daí passamos por negros e Zumbi de Palmares, que, vejam só, vivia em uma sociedade semelhante a sua de origem, a África, onde negros escravizavam negros e faziam disso uma prática comum para beneficiar a própria sociedade. Zumbi tinha escravos e costumava escravizar camponeses e negros que viviam em regiões próximas ao Quilombo dos Palmares. Além disso, muitos negros naquela época possuíam escravos e em várias situações viviam em pequeno número com senhores mais pobres, que possuíam um ou dois escravos e trabalhavam juntamente no campo com os negros, além de compartilhar a sua casa. Isso quer dizer que os brancos eram bons e os negros ruins? De forma alguma, isso quer dizer, maniqueísmo novamente, que existiu uma sociedade com características da época, com muitos erros, porém socialmente divididos entre negros, brancos e outras etnias. O próprio tráfico era iniciado por elites negras na África, os vendedores. Então, a cultura da vitimização se tornou conveniente para os próprios esquerdistas moldarem a história da sua forma para justificar luta de classes e consequentemente políticas populistas como as cotas.
    Esse fantástico livro não termina por aí e vai se aprofundando cada vez mais. Não vou mais me aprofundar, pois sugiro muito que leiam e aprendam de verdade a história do Brasil e assim poderem se libertar dessa lavagem cerebral. Espero que no final deem uma banana para aquele seu professor de história militante, que afirmou ser do interesse do pessoal da esquerda, na luta contra a ditadura militar, uma democracia. Essa piada já é velha, apesar de ainda ser contada para as crianças e adolescentes.